Entidades manifestam apoio à proposta de incluir ensino de Esperanto na grade de disciplinas da rede pública

Da Redação | 18/06/2009, 19h36

A inclusão do Esperanto - idioma criado no final do século 19 pelo russo Ludwik Lejzer Zamenhof - como disciplina optativa para os alunos do ensino médio em toda a rede pública brasileira será tema de videoconferência que vai ocorrer nesta sexta-feira (19), das 9h30 às 12h30 no auditório do Interlegis. Entidades de divulgação do Esperanto vão discutir a proposta, transformada em projeto de lei (PLS 27/08) pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

O projeto tramita na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em que recebeu voto favorável do relator, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).

Devem participar da videoconferência o presidente da Liga Brasileira de Esperanto, José Passini, e o secretário da entidade, Carlos Maia, além do professor da UnB Paulo Nascente. Entidades esperantistas vão acompanhar as discussões em tempo real em Assembléias Legislativas de 16 estados.

Na justificativa de seu projeto, Cristovam afirma que o "movimento esperantista é um vetor de paz, de integração mundial pelo sonho de um idioma unificando toda a humanidade". Cristovam admite que o Inglês ou a tradução automática feita pelos computadores pode cumprir esse papel, mas ressalta que o Esperanto simboliza um "espírito de pacifismo" e que ofertá-lo aos estudantes brasileiros pode ajudar a fazer das escolas "agentes da paz".

De acordo a Associação Universal de Esperanto, o idioma foi criado não com o intuito de substituir as línguas nacionais, mas para servir como idioma adicional. Eles afirmam também, em seu site, que o Esperanto é baseado nas principais línguas indo-europeias, mas tem também semelhanças com línguas orientais.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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