Jorge Bom Jesus, ministro da Educação, Cultura e Formação, pede aos Governos português e brasileiro que ajudem o Estado santomense na organização e arranque da universidade.
O Governo santomense criou a primeira universidade pública do país, a Universidade Pública de São Tomé e Príncipe (UPSTP), que vem substituir o agora extinto Instituto Superior Politécnico (ISP).
Depois de 20 anos de experiência de consolidação do ensino superior, São Tomé e Príncipe propõe uma universidade "aberta ao mundo que começa com a defesa da língua portuguesa e da cultura santomense, visando a promoção do país no mundo", afirmou o ministro da Educação, Cultura e Formação, Jorge Bom Jesus, na cerimónia de tomada de posse do reitor da Universidade, Peregrino Costa.
O governante pediu aos Governos português e brasileiro que ajudem o Estado santomense na organização e arranque da referida universidade, ainda este ano.
Liderada pelo matemático e ex-ministro da Educação, Cultura e Formação (1999 2001) Peregrino Costa, a Universidade responde aos desafios de desenvolvimento do país e ajudará a reduzir gastos com o financiamento de formação superior de Santomenses em Portugal, Brasil, Moçambique, Marrocos, Cuba, Russia e Taiwan.
A UPSTP conta, à partida, com quatro pólos de ensino: o Instituto de Ciências da Saúde "Victor Sá Machado", o EFOPE, dedicado às ciências da educação, o CATPE, para ciências agroalimentares e a própria estrutura do ex-ISP.
Com mais de duas dezenas de faculdades, em resposta a uma procura de mais de dois mil estudantes, a Universidade vai funcionar nas instalações do Instituto Superior Politécnico e na Escola de Formação de Professores Educadores, localizada no coração da cidade de São Tomé, a capital do arquipélago.
O sistema nacional de ensino em São Tomé e Príncipe conta atualmente 65 mil alunos, e uma rede de 19 estabelecimentos escolares, jardins e creches.
